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domingo, 17 de janeiro de 2010
Lançamento do Slayer já está no mercado
Do novo CD World Painted Blood - Sony Music
As guitarras do Slayer sempre desempenharam um papel extremamente calibrado e bem articulado – faz tempo, aliás. Desde os primórdios, Jeff Hanneman e Kerry King se entrosaram de tal maneira que a banda ficou muito caracterizada por conta de seus riffs, solos e timbres. Apesar das naturais diferenças de um disco para outro, o som do grupo leva uma assinatura inconfundível.
World Painted Blood é o segundo álbum desde a volta do baterista Dave Lombardo. Ele é peça fundamental para que a química clássica do quarteto esteja completa. Além disso, sua incrível habilidade com as baquetas e os pedais torna a muralha de guitarras ainda mais poderosa, pontuando cada palhetada com intensidade.
O reboque fica por conta do baixista e vocalista Tom Araya. Ele não é lá um grande instrumentista, mas faz o serviço para que tudo soe vigoroso e empolgante. Sua voz raivosa e rasgada surge como a cereja desse bolo thrash metal. Por essas e por outras, o Slayer impera no estilo que escolheu. Foram eles que encontraram a combinação perfeita entre velocidade, peso e melodia.
World Painted Blood está sendo apontado como o melhor da banda nos últimos anos, e faz por merecer. Canções como Snuff, Beauty Through Order, Psychopathy Red, Americon e a faixa-título têm uma energia devastadora e solos sensacionais, recheados de alavancadas matadoras. Destaco ainda a excelente Hate Worldwide, uma enxurrada de riffs e solos sem fim. A magia ainda está viva e o Slayer continua detonando!
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