sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Se liga! É hoje o Show do AC/DC em Sampa


Para entrar no clima e ficar por dentro das origens da banda, a gente reuniu uma série de curiosidades sobre o grupo, especialmente do início de carreira. Quem ainda não comprou seu ingresso para conferir a etapa paulistana da turnê Black Ice World Tour vai ter que se aventurar nas mãos dos cambistas, pois não existem mais convites disponíveis.

O grupo formado em 1973 pelos irmãos Angus (guitarra) e Malcolm Young (guitarra e vocais), hoje, se apresenta com Brian Johnson nos vocais, Cliff Williams no baixo e vocais e Phil Rudd na bateria e percussão. No final de 2008, a banda lançou o disco Black Ice, um clássico instantâneo carregado de pauleras de qualidade com a marca registrada do AC/DC. O repertório do show traz, além das faixas do novo trabalho, os hits que marcaram a história dos roqueiros.

Saiba mais sobre o AC/DC logo abaixo:


1. O AC/DC foi fundado por Malcom e Angus sob a influência do irmão mais velho George Young. Sim, existe um George Young, que não é parte integral da banda, mas foi o primeiro dos três irmãos a começar a tocar guitarra em uma banda de rock, o The Easybeats. George sempre esteve presente na história do AC/DC, contribuiu com a produção dos discos Powerage, High Voltage e Stiff Upper Lip, além de ter tocado baixo no grupo por um curto período.

2. O nome AC/DC foi tirado de trás da máquina de costura da irmã mais velha de Malcom e Angus, Margareth. AC/DC é a abreviação para os termos elétricos "alternating current/direct current" (corrente alternada/corrente direta). Os irmãos Young acreditavam que este nome simbolizava o alto nível de energia e eletricidade que eles demonstravam no palco.

3. Como já deu pra perceber, o AC/DC era uma banda completamente familiar. A ideia de Angus usar o uniforme de escola nas performances ao vivo também veio da irmã mais velha, Margareth. Antes de chegar ao uniforme de escola, Angus usou uma série de fantasias, como homem-aranha, Zorro, gorila e uma paródia de super-homem, chamada de super-Ang.

4. No primeiro ano de existência do AC/DC, todos os integrantes vestiam fantasias glam, como roupas de cetim (foto menor). Porém, o grupo desistiu da ideia do figurino quando ficou sabendo que uma outra banda local, Skyhooks, já havia adotado este conceito de performance.

5. O grupo decidiu que o primeiro vocalista da banda, Dave Evans, não era apropriado e o demitiram. Antes de entrar no AC/DC, Bon Scott trabalhava de motorista em Adelaide. Ele conheceu a banda dirigindo o carro para eles. Inicialmente, ele se ofereceu para tocar bateria, mas eles afirmaram que não precisavam de baterista e sim de vocalista. Em 1974, Ronald Belford "Bon" Scott, que também era amigo de George Young (olha ele aí mais uma vez), entrou para o AC/DC. Assim como os irmãos Young, Scott também nasceu na Escócia e imigrou para a Austrália quando criança.

6. Bon Scott, como todo mundo já sabe, era um garoto problema. Abandonou os estudos aos 15 anos de idade e cumpriu pena na Febem australiana e na cadeia por ter dado nome e endereço falso à polícia para escapar da custódia. Ele tentou se alistar no exército australiano, mas não foi aceito por ser mal ajustado à sociedade.

7. O primeiro álbum do AC/DC, High Voltage, foi gravado em apenas 10 dias, em 1975. Os instrumentais foram compostos pelos irmãos Young e as letras foram escritas por Bon Scott. Foi este lançamento que consolidou a primeira formação clássica da banda, com Bon Scott, Mark Evans, Phil Rudd e os irmãos Malcom e Angus, que durou até 1980.

8. No dia 19 de fevereiro de 1980, após uma noite de balada bebendo muito em um club Londrino chamado Music Mashine, Alisdair Kinnear, um conhecido de Bon Scott, deixou ele dormindo dentro de seu carro, pois não conseguia acordá-lo, na frente do número 67 da Overhill Road, no bairro de East Dulwich, South London. Na tarde seguinte, o proprietário do carro encontrou Bon desacordado e chamou a ambulância que o levou para o King's College Hospital em Camberwell, porém ele não resistiu. Aos 33 anos, Bon Scott morreu sufocado em seu próprio vomito.

9. Depois da morte de Bon, os irmãos Young pensaram em acabar com o AC/DC. Mas chegaram à conclusão que o próprio Bon não ia querer isso. Nos meses seguintes, o AC/DC fez uma série de testes com diferentes vocalistas, como Buzz Shearman - ex-Moxy - e Terry Slesser - ex-Back Street Crawler. Até chegarem a Brian Johnson (atual vocalista). O mais curioso de tudo é que o primeiro a ter percebido a existência de Johnson foi o próprio Bon Scott, recorda Angus Young. "Eu me lembro de quando Bon estava tocando Little Richards pra mim e contando de quando viu Brian cantando". "Tinha um cara lá gritando os pulmões e, depois, ele caiu no palco, rolando e gritando. Eu achei aquilo demais. Depois vieram e levaram o cara embora de cadeira de rodas!" Ficou-se sabendo depois que aquilo tudo não fazia parte da performance, e Johnson, na verdade, estava com apendicite.

10. Na mesma época em que Bon Scott morreu, o grupo compunha o clássico Back In Black, que foi finalizado com a ajuda de Brian Johnson e lançado com seus vocais. O disco foi gravado no estúdio Compass Point, nas Bahamas, poucos meses depois da morte de Bon. Esse disco atingiu a marca de álbum de hard rock mais vendido da história.

By Flavinha

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Link para download - Sepultura - Roots

Pô esqueci do link cacilda! Valeu Maicohool!


Download CD 01 e CD 02

http://www.mediafire.com/?53ndyymnol2

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sepultura - Roots - 1996


Grande marco do metal mundial, continua influenciando tudo o que foi feito de lá pra cá nesta área restrita e fechada do rock.
Esse disco também está citado no livro 1001 Para Ouvir Antes de Morrer Original, sendo que o Sepultura tem o álbum ‘Arise’ também na lista.
O disco já começa na pancada clássica e obrigatória em todo show: ‘Roots bloody roots’, gritada a plenos pulmões pelo fundador Max Cavalera.
‘Attitude’ começa com um berimbau, tem efeitos de DJ, uma batida quebrada, passagens mais calmas, percussões muito legais. Foge totalmente da mesmice do metal. Tem um clipe muito legal com o pessoal do Brazilian Jiu-Jitsu, procure no youtube.
Entre as influências, além da percussão (muitas das quais a cargo do Carlinhos Brown) e DJs, o Sepultura traz nesse disco afinações baixíssimas, um tom ou dois tons e meio abaixo do padrão.
Segue ‘Cut-throat’, mais uma porrada com efeitinhos dissonantes e percussão na cara. Os solos fogem do padrão metal, abusando de alavancas e dissonâncias com wah-wah.
‘Ratamahatta’ começa com uma batucada e vozes do Brown e Max, seguindo numa letra fraca em português, mas é uma música empolgante. Também tem um clipe bem legal, com animação em massinha...
‘Breed apart’ vem com um riff de batucada e guitarra muito legal – que lembra a rítimica de tamborins em sambas, na seqüência vem uma música típica do Sepultura, com quebradas, um riff agressivo no refrão e uma passagem lenta e barulhenta no meio e no fim. A novidade fica por um diálogo entre berimbau e guitarra. Muito bom.
‘Straighthate’ começa com baixo e bateria, seguindo em harmônicos de guitarra estranhos e dissonantes, feedbacks de dar gosto em Hendrix, descambando pra paulada, lenta e com vocais distorcidos.
‘Spit’ é uma música mais típica, thrash, rápida, gritada, com uma quebrada no final.
‘Lookaway’ já é outro papo, começa com uma bateria arrastada, entra o instrumental pesado que some em seguida, entra uma voz etérea, umas vozes faladas, uns efeitos de DJs (DJ Lethal, do Limp Bizkit). A música tem particpações de Johnathan Dvis (Korn) e Mike Patton nos vocais. Diferente, mas não é das minhas preferidas.
‘Dusted’ é típica música heavy, com as quebradas atípicas do Sepultura.
‘Burn stubborn’ começa com uma guitarra tipo sirene, seguida de 2 outras em estéreo fazendo o paredão de peso e preparando o riff corrido em oitavas, típico de Andréas Kisser. O vocal se alterna entre gritado nas partes rápidas e gutural/sombrio nas partes mais lentas. Ao final entram os índios Xavante com um coral que tem tudo a ver com o peso.
E aí vem a música ‘Jasco’, com Andréas ao violão, bonitinha.
‘Itsári’ (que significa raízes) mescla esse violão e os vocais ‘Datsi wawere’ (canto de cerimônia de cura dos índios) dos Xavantes, além de uma percussão tocada pela banda ao vivo na aldeia Pimentel Barbosa, MT. Muito legal.
Seguem mais 3 excelentes músicas pesadas, ‘Ambush’ (com uma batucada meio nada a ver no meio), ‘Endangered species’ (arrastada e com mais uma batucada no meio, deve ser pra justificar o cachê do Brown) e ‘Dictatorshit’.
A edição nacional vêm com dois bônus: os covers ‘Procreation (of the wicked)’ dos suíços Celtic Frost e ‘Symptom of the universe’ do Black Sabbath, que já tinha sido lançada no NIB vol 1 (tributo ao Sabbath). Boa escolha e excelente versão, com parte lentinha e tudo (que o Max não canta, mas o Andreas improvisa no violão).
Em 2005 foi lançada uma edição comemorativa com um cd extra, contendo as covers já citadas, mais ‘War’ (Bob Marley), excelente versão!! Ainda vem com umas versões demo e mixagens alternativas de músicas do disco original.
Após esse disco, Max saiu. Depois de 10 anos, o Igor Cavalera também saiu, fazendo alguns trabalhos de DJ com a mulher. Também se reuniu ao irmão e lançou uma pancada do Cavalera Conspiracy. Max lançou vários discos interessantes com sua banda experimental/metal Soulfly. Os boatos sobre uma reunião continuam vivos.
By Dão

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Últimos shows internacionais de 2009


Twisted Sister:
São Paulo, dia 14 de novembro

Moonspell e Tiamat:
São Paulo, dia 17 de novembro

Grave Digger:
Fortaleza, dia 20 de novembro
São Paulo, dia 21 de novembro

Agostic Front e Madball:
São Paulo, dia 21 de novembro

Hardcore Superstar:
São Paulo, dia 21 de novembro

The Killers:
São Paulo, dia 21 de novembro

AC/DC:
São Paulo, dia 27 de novembro

Skid Row:
São Paulo, dia 28 de novembro

Entombed:
São Paulo, dia 29 de novembro

Mortal Sin:
São Paulo, dia 2 de dezembro
Rio de Janeiro, dia 3 de dezembro

The Black Dahlia Murder:
São Paulo, dia 2 de dezembro

Evergrey:
Bragança Paulista (SP), dia 12 de dezembro
São Paulo, dia 13 de dezembro

Linking Park:
São Paulo, em dezembro

By Cigana