quarta-feira, 26 de maio de 2010

Rolling Stones - Exile on Main Street - 1972

Essa vem do brother Jeff 07 SP - Valeu irmão!

Antes da música, muito barulho
Relançado em uma edição especial, Exile on Main St., dos Stones, foi criado em um ambiente de devassidão babilônica.É um dos discos malditos da mitologia roqueira – e a obra-prima da banda
Sérgio Martins

Era 1971, e o caos reinava numa casa do sul da França que servira de bunker para os nazistas na II Guerra. O anfitrião, entorpecido pela heroína, dirigia perigosamente pelas ruas da cidade e chegou a ameaçar um casal de turistas com uma faca. Sua mulher oferecia drogas até para as babás do filho. E os demais hóspedes formavam uma trupe indômita, que instaurou um clima de vale-tudo sexual. Foi nesse ambiente de devassidão babilônica que o guitarrista Keith Richards – então casado com a modelo Anita Pallenberg – e seus convidados, os Rolling Stones, criaram um dos mais influentes álbuns do rock. Exile on Main St., que acaba de ser relançado em edição especial, com dez faixas inéditas e um DVD com um documentário sobre as gravações (imperdoavelmente ausente na edição brasileira), é um disco emblemático. Poucas vezes o grupo inglês soou tão sujo e sem adornos, em canções que iam do blues ao rock cru. E nunca mais os Rolling Stones reuniriam composições tão espetaculares em um único álbum. Alguns pagaram caro por isso. O guitarrista Mick Taylor chegou limpinho ao refúgio francês. Saiu viciado em heroína. Deixaria a banda três anos depois. Na mitologia do rock, Exile tem seu lugar entre os discos "malditos" – aqueles que são gravados em meio a consumo desenfreado de drogas e choque de egos inflados.

Há exemplos ainda mais lapidares: Smile, dos Beach Boys, é tão maldito que não chegou a ser gravado pela banda. Depois do elogiado Pet Sounds, de 1966, Brian Wilson, líder criativo do grupo, afundou-se nos alucinógenos e não conseguiu mais pôr suas ideias em prática – ou realizou só as piores delas, como gravar latidos de cachorro. No lugar do projetado Smile, em 1967 apareceu Smiley Smile, um álbum irregular feito em parte com sobras de Pet Sounds. Em carreira-solo, Wilson lançaria sua versão de Smile, quarenta anos mais tarde. Poucos anos depois, também os Beatles viveriam dias de tensão para gravar Let It Be – agravada pelas hostilidades palpáveis provocadas pela presença de Yoko Ono, a mulher de John Lennon. Em 1970, quando a gravadora EMI afinal lançou o disco, a banda já se havia desfeito. The Wall (1979), do Pink Floyd, é outra obra de um grupo em vias de dissolução. Do alto de sua egotrip, o baixista Roger Waters demitiu o tecladista Richard Wright e passou a falar com os outros membros da banda por intermédio do produtor Bob Ezrin – que também não estava em seus melhores dias, por causa de um divórcio. O pior dos mundos, porém, se dá quando brigas, estrelismo e abuso de substâncias se combinam, como ocorreu em Be Here Now, do Oasis. O clima era tão ruim que alguns dos músicos tocavam com desleixo apenas para boicotar o arrogante Noel Gallagher, principal compositor do grupo, que andava se achando o gênio do pop.

Talvez não haja disco mais maldito, porém, do que Presence (1976), do quarteto inglês Led Zeppelin. A relação dos músicos até ia bem, mas a bruxa andava solta: o vocalista Robert Plant sofreu um acidente de automóvel na Grécia e, depois de meses imobilizado na cama, gravou em uma cadeira de rodas. O guitarrista Jimmy Page quebrou um dedo e teve de tocar sedado. E a turnê do álbum foi interrompida quando um vírus raro matou Karac, filho de Plant. Presence é um dos trabalhos mais fracos do Led Zeppelin – ao passo que Exile é um título essencial dos Stones. Como em qualquer obra artística, o saldo final, sempre imponderável, não parece depender das circunstâncias da criação. O rock, porém, vive tanto do som quanto da lenda, que se reforça com esses casos de tumulto no estúdio. O barulho, enfim, precede a música.

Download do CD clique no link abaixo

http://www.mediafire.com/?ylnddmjoyql

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Engenharia do som - Show!


APERTE O PLAY E SURPREENDA-SE

Made in Jeff07

domingo, 16 de maio de 2010

16/05/2010 - Morre Ronnie James Dio


O ícone do heavy metal, Ronnie James Dio, morreu na manhã deste domingo (16), em decorrência de um câncer de estômago. O roqueiro ganhou fama como vocalista das bandas Rainbow, Black Sabbath e Heaven & Hell, além de ter feito uma bem-sucedida carreira solo.
A informação foi divulgada pela mulher do cantor, Wendy, em seu site oficial. "Hoje meu coração está partido, Ronnie se foi às 7h45", publicou ela, que também pediu privacidade para lidar com a perda. A notícia do câncer do músico foi divulgada em novembro de 2009, ainda em estágio inicial. O cantor havia diminuído a agenda de shows para cuidar melhor da doença.

"Ronnie sabia o quanto era amado por todos. Nós agradecemos muito o amor e o apoio que todos tem dado para nós. Por favor, nos dê alguns dias de privacidade para lidar com esta perda terrível", escreveu. "Ele amava a todos e sua música viverá para sempre", publicou no final do comunicado.

Dio, cujo nome de batismo é Ronald James Padavona, nasceu em Portsmouth, New Hampshire. Ele começou a carreira tocando em bandas de rockabilly durante os anos 1950.

O cantor ganhou notoriedade nos anos 1970, quando Ritchie Blackmore, guitarrista do grupo inglês Deep Purple, contratou Dio para ser o vocalista de sua nova banda, o Rainbow.

Em 1979, quando Ozzy Osborne foi expulso do Black Sabbath, Dio o substituiu e ao lado da banda gravou os discos Heaven and Hell (1980), Mob Rules (1981) e Live Evil (1983). Deixou o grupo para seguir carreira solo, mas voltou em 1983, quando lançou Dehumanizer (1992).

Dio também é o criador do chifrinho feitos com os dedos, usado até hoje por fãs de diferentes gêneros de rock, sobretudo entre os headbangers.

O último álbum de estúdio com o cantor foi The Devil You Know, lançado em abril de 2009. Meses depois, em novembro, ele veio ao Brasil para divulgar o álbum, gravado com a banda Heaven & Hell, que reúne seus ex-companheiros de Black Sabbath, o guitarrista Tony Iommi, o baixista Geezer Butler e baterista Vinnie Appice

Fonte: Terra

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dia 20/05 Show do ZZ TOP em São Paulo


http://dimensaosonora.blogspot.com

Devido à grande procura pelo primeiro show do ZZ Top, marcado para o dia 20 de maio, a assessoria de imprensa da Via Funchal confirmou o show extra do grupo, no dia 21, em São Paulo.

Apesar do trio ter anunciado os dois shows no site oficial, no fim do ano passado, a assessoria só confirmou a segunda apresentação, nesta quinta-feira, 29.

Além disso, também foi anunciado o show de abertura das duas apresentações, que ficará à cargo de Hudson Cardoni & Banda Rollemax. Hudson, que forma a dupla sertaneja ao lado do irmão Edson, se juntou à banda de rock para tocar músicas influenciadas por Pink Floyd, Joe Satriani, Aerosmith, entre outros. O repertório vai contar com composições próprias, além de covers, como das bandas Van Halen e AC/DC.

Formada por Billy Gibbons (vocal e guitarra), Dusty Hill (vocal e baixo) e Frank Beard (bateria), a banda texana ZZ Top tem mais de 40 anos de carreira. Mescalero, de 2003, é o último disco de inéditas do trio. Já o trabalho mais recente do grupo é o DVD Double Down Live 1980-2008, lançado em 2009.

No começo de abril, o ZZ Top criou um perfil no Twitter. Lá, eles falam: "vá até o nosso site oficial e vote nas músicas que você quer que a gente adicione no setlist da turnê de 2010. "

A compra dos ingressos pode ser feita por telefone (11-2144-5444), pela internet (www.viafunchal.com.br), na bilheteria da Via Funchal (diariamente, das 12h às 22h) e em cinco pontos de venda: Baratos Afins (11-3223-3629), Flame Store (11-3224-8916), ambas na Galeria do Rock; London Calling (11-3223-5300); Newness Livros e Revistas (av. Yojiro Takaoka, 4528, loja 02, La Ville Mall, Alphaville); e Fujji Turismo (11-2441-9272).

ZZ Top - SP
20 de maio, 22h
Via Funchal (Rua Funchal, 65, Vila Olímpia, São Paulo)
Ingressos (meia-entrada só na bilheteria):
Pista: R$ 200
Mezanino Central: R$ 250
Mezanino Lateral: R$ 250
Pista Premium: R$ 300
Camarote: R$ 300

22 de maio, 22h
Via Funchal (Rua Funchal, 65, Vila Olímpia, São Paulo)
Ingressos:
Platéia 2: R$ 200,00
Platéia 1: R$ 300,00
Mezanino Lateral: R$ 300,00
Mezanino Central: R$ 350,00
Platéia Premium: R$ 400,00
Camarote: R$ 400,00
Platéia VIP: R$ 500,00

Fonte: Revista Rolling Stones

domingo, 9 de maio de 2010

5.000 visitas! Valeu galera!

A Dimensão Sonora(www.dimensaosonora.blogspot.com) está comemorando neste mês 5.000 visitas no Blog.

Agradeço muito, pois para mim cada visita tem um significado especial, primeiro porque é um Blog muito jovem e nunca escrevi prá tanta gente. Não poderia esperar todo este retorno.
Contatos de amigos que moram perto da minha casa e de amigos que moram longe, Austrália, EUA, Itália... Sei lá... Contatos de verdadeiros seguidores do Rock n’ Roll que compartilham dos mesmos gostos e das mesmas idéias ou simplesmente daqueles visitantes que estão só a fim de baixar um Cd que a tempo procuravam.
São pessoas que ligam o computador e já se conectam ao Blog ou então no meio de uma “surfada” na Net, acabam encontrando de uma forma ou de outra, blogs, pessoas e gostos em comum. Todos muito importantes, pois ajudam a incrementar a Dimensão Sonora quando enviam uma nova foto, uma dica, uma reportagem, um comentário ou apenas visitam e se interessam pelas postagens, notícias ou downloads.

E para comemorar, hoje deixo prá baixar aqui no Blog este lançamento do Nirvana com suas principais músicas.

Viajem neste som que é demais...

Best Of The Best - 2010


Para fazer o Download é só clicar no link abaixo

http://www.mediafire.com/?ywjrh41gjz2

Voltando à última postagem do Nirvana.

Eu falava que a família Kobain contribuiu de forma negativa e decisiva sobre a personalidade de Kurt. Claro que isso foi muito ruim prá ele, mas me digam o que seria do Nirvana se Kobain tivesse uma família equilibrada, amorosa e tranqüila? Se sua adolescência fosse cheia de boas influências e bons exemplos? Provavelmente o Nirvana nunca teria existido, ou se existisse certamente suas músicas não teriam aquele espírito forte de contestação, agressividade e rebeldia que foram sua marca registrada.
Kurt transformou o Nirvana na maior banda do mundo, mesmo tratando a equipe e os integrantes do conjunto de forma desleixada e autoritária, o cara era o cérebro, compunha todas as letras, cantava, fazia os arranjos, decidia tudo até da batera e do baixo.
Mas o problema todo era a forte instabilidade emocional somada ao uso exagerado de todo tipo de drogas. Essa forma de “levar” o Nirvana não poderia durar muito tempo.
Qualquer problema que surgisse, por menor que fosse já era motivo suficiente para cancelar um show, uma viagem, uma entrevista ou até uma turnê inteira. Claro que isso aconteceu muitas vezes e sem prévio aviso, poderia acontecer momentos antes da banda subir no palco. Ele apenas avisava aos companheiros que cancelaria e pronto.
Justamente essa instabilidade, que ao mesmo tempo trazia a fama e elevou a banda ao status de maior do mundo, também causou sua queda e depois o seu fim.

Depois escrevo mais...

Dimensão Sonora